Uma quantidade de plantas raras e exóticas, num azul profundo que nos deixa a sonhar.
Talvez seja exagero meu apelidar de ex libris este jardim, quando Marrakech tem um sem fim de coisas magnificas para se ver, mas esta mistura de exótico, com a beleza estética de cada pormenor, e o cheiro característico, é sem dúvida apaixonante.
Talvez a praça seja mais mítica, pela mistura de um monte de coisas magnificas.
Talvez pelos souks, pela quantidade de vendedores ambulantes que por ali vivem... Mas beleza... não há como o Jardim Majorelle.
Tentei saber um pouco mais sobre este jardim, mesmo antes de ir. Mas lá aprendi ainda mais...
Jaques Mojorelle (1886-1962) era um pintor francês e filho de um designer de móveis muito inovador e moderno (para aqueles tempos) Louis Majorelle.
Jaques, chegou a Marrocos em 1917 convidado por um francês que ali residia, Encantado por Marrocos, decidiu ali viver a partir de 1923, onde logo comprou o terreno onde hoje é este jardim.
Na altura pediu a um arquitecto (Paul Sinor) que construisse uma casa num estilo "Art Deco" e então as paredes foram pintadas de "Azul Mojorelle".
É obvio que tenho notas disto tudo! Porque a minha cabeça é um desastre!
Bom, então construiram um jardim à volta da casa, e então pela beleza e misticidade do local, Jaques resolveu abrir o jardim ao público em 1947.
Faleceu entretanto em 1962 e tudo foi abandonado!
Em 1980, 18 anos mais tarde, Pierre Bergé e Yves Saint Laurent, compraram o jardim, melhoraram-o bastante e restauram e abriram também um café, um museu dedicado à cultura Bebere, um estúdio de pintura, uma loja e uma biblioteca.
Em 2008, Yves Saint Laurent, morreu e Pierre Bergé duou o Jardim à fundação Yves Saint Laurent e Pierre Bergé.












